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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Movimento #NãoVaiTerCopa é hipócrita

A grande maioria da população brasileira que faz parte do movimento #NãoVaiTerCopa é hipócrita. Nota-se que é a grande maioria. Uma pequena parcela tem sua razão. Mas, me dirijo aos que festejaram e bateram no peito com orgulho, há sete anos, que o futebol estava voltando para casa e hoje gritam com toda a força que não haverá Copa.
Vai ter Copa. E o futebol vai ser jogado. Hoje, o protesto não adianta de nada. Quem sabe, poderiam surtir efeito lá no começo, quando o sonho — ou pesadelo — começou a ser idealizado, superfaturado.
Quando o Mundial ganhou o Brasil como palco, em 2007, o País ficou em festa. “A Copa do Mundo é nossa! Somos brasileiros, não há quem possa fazer futebol melhor do que a gente!”. À época, todo mundo abraçou o discurso do presidente. "O mundo terá a oportunidade de ver o que o povo brasileiro é capaz de fazer".
Em 2009, quando o Brasil conheceu as 12 cidades que receberiam jogos do torneio, mais festa. Os brasileiros foram às ruas para comemorar. Para mostrar o orgulho de ser sede da maior competição esportiva do mundo. Os anos passaram e, em 2013, a Copa do Mundo chegou ainda mais perto com a Copa das Confederações. E foi só aí que se deram conta que o Mundial não era nosso. Não chegaram os metrôs e aeroportos prometidos e nem as melhorias no transporte público. O "padrão Fifa" ficou do estádio para dentro, ou nem isso. O povo foi às ruas de novo, mas não teve festa, teve protesto. Agora, lhe pergunto: Os protestos, hoje, valem de alguma coisa?
Os estádios estão aí. Os bilhões já foram gastos. E quem nos garante que se não fossem aplicados em “elefantes brancos”, seriam investidos em hospitais, escolas e segurança? A Fifa, que também virou alvo dos protestantes, não é flor que se cheire. Mas a entidade não impôs o evento ao Brasil. Foi o País que se candidatou para receber a “Copa das Copas”.
Sou contra o Mundial da forma como ele vem sendo construído e sou a favor dos protestos. O Brasil deve lutar pelos direitos do cidadão, da população. Mas no tempo certo. Hoje, acredito que os protestantes estão atrasados, assim como os estádios. Um atraso de sete anos.

fonte:R7

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