O Brasil perdeu mais uma posição no ranking das economias mais competitivas do mundo, em meio à piora macroeconômica, segundo o Relatório Global de Competitividade, do Fórum Econômico Mundial (WEF), divulgado nesta terça-feira (2). O país havia perdido oito posições no ano anterior.
Na edição de 2014, que analisou 144 economias, o Brasil passou a ocupar a posição 57 no ranking elaborado por meio de uma pesquisa de opinião com executivos, atrás de países como China, Rússia e África do Sul, que ocupam as 28ª, 53ª e 56ª posições, respectivamente. O Brasil fica a frente da Índia, em 71º lugar.
Os 10 países mais competitivos e o Brasil
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1º
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Suíça
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2º
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Cingapura
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3º
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Estados Unidos
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4º
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Finlândia
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5º
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Alemanha
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6º
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Japão
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7º
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Hong Kong
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8º
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Holanda
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9º
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Reino Unido
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10º
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Suécia
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57º
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Brasil
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Em 2011, o país subiu cinco posições e alcançou o 53º lugar. Em 2012, ganhou mais cinco lugares e ficou em 48º.
Na primeira posição do ranking está a Suíça, seguida por Cingapura, Estados Unidos, Finlândia, Alemanha e Japão.
Entre os países da América do Sul, o Chile teve o melhor resultado, em 33º – ganhando uma posição em relação a 2013 –, enquanto o Peru aparece em 65º (caiu 4 lugares) e a Colômbia em 66º (ganhou 3).
Nos últimos lugares do ranking ficaram Guiné, Chade, Iêmen, Mauritânia e Angola.
Problemas do país
Segundo o relatório, a queda do Brasil ocorreu por conta do progresso insuficiente em resolver problemas relacionados a infraestrutura, a percepção de problemas institucionais e maior preocupação com problemas ligados à eficiência do governo e corrupção. A avaliação é semelhante a do ano anterior.
Segundo o relatório, a queda do Brasil ocorreu por conta do progresso insuficiente em resolver problemas relacionados a infraestrutura, a percepção de problemas institucionais e maior preocupação com problemas ligados à eficiência do governo e corrupção. A avaliação é semelhante a do ano anterior.
O relatório também aponta que o resultado econômico do país está sendo mais fraco, com um pequeno aperto no acesso ao crédito.
Além disso, há falta de progresso na melhoria da qualidade da educação "que fracassa em colocar no mercado trabalhadores com a capacitação necessária em uma economia em transição, mais baseada em atividades ligadas ao conhecimento".
Apesar disso, o relatório diz que o Brasil tem vantagens importantes, como o grande mercado e uma comunidade de negócios bastante sofisticada com locais de inovação de ponta, trabalho intenso de pesquisa e atividades de alto valor agregado.
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