1 – Meroé, entre o Egito e o Sudão
Meroé é uma cidade antiga que fica às margens do Rio Nilo, na Núbia, sendo compartilhada entre o Egito e o Sudão. A cidade foi a capital do reino de Cuche entre o século VII antes de Cristo e o século IV.
O local abriga mais de duzentas pirâmides que datam de 800 a.C.. Segundo oThe Telegraph, embora sejam bem menores em relação às pirâmides de Giza, no Egito, as estruturas de Meroé se mantêm intactas, oferecendo obras antigas perfeitas para se admirar em uma viagem incomum.
Além das pirâmides, existe muito mais em Meroé, pois escavações arqueológicas encontraram bronzes romanos, esculturas e cerâmica, muitas das quais estão em exposição no Museu Nacional, em Cartum. Meroé é um Patrimônio Mundial da UNESCO e vale muito a pena a visita. Quem estiver no Egito, vale dar uma esticadinha até lá.
2 – Nukus, Uzbequistão
Nukus é a sexta maior cidade do Uzbequistão, e a capital da República autônoma Karakalpakstan. Ela se desenvolveu de um pequeno povoado a uma grande e moderna cidade com avenidas largas e grandes edifícios, antes pertencente à União Soviética.
A cidade sediava o Instituto de Pesquisa Química do Exército Vermelho, um importante centro de pesquisa e testes de armas químicas. Nukus não é realmente um destino típico de turismo, porém, por trás de sua aparência de uma cidade comum, ela guarda algo bastante interessante: a Galeria Savitsky.
Conhecido também como o Museu de Arte Proibida, este detém a mais importante coleção do mundo de pintura russa avant-garde do século 20, incluindo obras importantes de Sokolov, Komarovskiy e do grupo Amaravella.
Segundo o The Telegraph, as obras de arte foram coletadas pelo curador do Museu de Arte do Estado Karakalpakstan na década de 1960. Ele adquiriu obras proibidas de artistas soviéticos perseguidos, adquirindo os itens muitas vezes por pouco ou nenhum dinheiro.
3 – Mashhad, Irã
Mashhad (ou Meshed) é uma cidade iraniana que fica na província do Coração Razavi, no nordeste do país. É o local onde fica o túmulo de Imam Reza (o líder Ali al-Ridha – que viveu de 765 a 818). Além disso, depois de Meca e Medina, é um dos locais de peregrinação mais importantes do mundo islâmico.
De acordo com as informações de viagem do casal Sophie e Max, a mesquita do século 9 é a maior do mundo (por dimensão, ao invés de capacidade de pessoas) e não-muçulmanos são convidados a explorar os pátios e salas de oração, bem como assistir a palestras gratuitas em inglês sobre a história do santuário e do significado de Imam Reza.
4 – Kakheti, Georgia
Kakheti (ou Cachétia) é uma província da Georgia oriental e conhecida pela produção de vinhos. Segundo o The Telegraph, os georgianos já produzem vinho há mais de oito mil anos, então experiência é o que não falta, não é verdade?
De uns anos para cá tem havido um interesse maior de turistas e do mercado vinícola nas técnicas mais tradicionais de vinificação. Isso fez com que a região se destacasse com os seus vinhos, que hoje aparecem até nas cartas dos mais famosos restaurantes do mundo, como o The Fat Duck, Hibiscus e Nobu.
Além disso, a região se destaca com outras atrações como a cidade de pedra de Uplistiske, que tem três mil anos de idade, o Mosteiro Ikalto, adegas sacramentais, além das vinhas e adegas de Lagvinari.
5 – Reserva dos Tigres Kanha, Índia
Você conhece a história de Mogli, o menino lobo? Ela foi inspirada em um livro escrito por Rudyard Kipling, em 1894, chamado O Livro da Selva. O escritor se inspirou em um local para escrever essa publicação: a Reserva dos Tigres Kanha, em Madhya Pradesh, na Índia.
Atualmente, o parque nacional da reserva abriga 106 tigres, bem como leopardos, macacos e uma variedade impressionante de pássaros. Quem quiser se hospedar na região, é possível ficar no Kipling Camp, onde fica um elefante famoso por ter inspirado o best-seller de Mark Shand, Travels on my Elephant.
6 – Socotra, Iêmen
Socotra (ou Socótora) é um pequeno arquipélago formado por quatro ilhas no Oceano Índico, em frente à costa do Chifre da África (Corno de África), ficando a 250 quilômetros a leste do cabo Guardafui e a uns 380 quilômetros a sudeste da costa do Iêmen.
O local tem uma beleza extraordinária com centenas de espécies de plantas. Há poucas estradas em Socotra, mas você pode fazer um trajeto em toda a ilha a pé ou de camelo em uma semana, podendo também fazer um safári de jipe. No site Socotra Trek é possível agendar passeios botânicos.
Apesar de tanta beleza, o lugar anda um tanto perigoso. Segundo o editor do The Telegraph, existe um alerta contra viagens ao Iêmen atualmente, pois há uma elevada ameaça de raptos de turistas por tribos armadas, criminosos e terroristas. Portanto, nesse caso, é melhor esperar para ver se a situação melhora.
7 – Zanskar, Índia
No alto do planalto tibetano e aninhado entre a Caxemira e Ladakh fica Zanskar, uma das partes mais bonitas e ainda isoladas do Himalaia indiano. Apesar de ser um pouco difícil a sua acessibilidade, Zanskar guarda belas paisagens e estruturas, como antigos mosteiros budistas, fortalezas e palácios em ruínas.
Além disso, a vasta região de montes pode favorecer a observação do leopardo da neve. O turismo em massa ainda não está disponível para chegar ao vale, o que é bom, na verdade, pois ainda é possível encontrar rotas inexploradas de caminhadas e ter uma boa chance de você ser o único estrangeiro do lugar.
8 – Kamchatka, Rússia
Kamchatka é o nome de uma península remota no extremo nordeste da Rússia que é um museu natural de vulcanologia com cerca de trezentos vulcões, dos quais 29 estão ativos. Kamchatka também é listada como um Patrimônio Mundial da UNESCO.
Além dos vulcões, o local é repleto de fontes naturais termais. A selva de Kamchatka é, em grande parte, despovoada e tem muito pouca infraestrutura civil. A península abriga a maior concentração mundial de ursos marrons, bem como raposas, linces, renas e alces.
9 – Cerro de los Siete Colores, Argentina
O Cerro de los Siete Colores é um local belíssimo e muito interessante da Argentina. Ele é um dos morros que cercam a Quebrada de Purmamarca, na província de Jujuy. A gama de cores observada no paredão de rochas é o resultado de uma complexa história geológica, que inclui sedimentos marinhos, lacustres e fluviais elevados por movimentos tectônicos ao longo de 400 milhões de anos.
As cores ficam mais vibrantes nas primeiras horas após o amanhecer e a melhor maneira de explorar a região é a pé, de preferência a bordo de lhamas para transportar a bagagem.
10 – Listvyanka, Rússia
A estância balneária de Listvyanka fica às margens do Lago Baikal, na Sibéria. O maior lago do mundo em volume de água é um destino de férias popular do verão para os russos, que também aproveitam os belos arredores para caminhadas, piqueniques e para curtir esportes aquáticos.
A linha de trem Trans-Siberiana corre ao redor do lago. Nos meses de inverno, quando o lago está congelado, Listvyanka torna-se um resort de esqui com vistas impressionantes de Baikal. As atividades alternativas de inverno incluem pesca no gelo, trenós puxados por cães, seguidos por uma visita à sauna e muita vodca para esquentar o corpo.
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