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Antes mesmo do reverenciado discurso de Patricia Arquette no último Oscar, a hashtag #AskHerMore já provocava o establishment ao sugerir que os jornalistas do tradicional tapete vermelho perguntassem mais além das tradicionais palavras “Quem você está vestindo?”.
Taylor Swift, que até o lançamento de “25”, de Adele, recentemente, se destacara como a principal cantora do ano, disse em abril que “não havia se sentido oprimida até se tornar mulher”. A cantora, posteriormente, foi acusada de usar o feminismo como hype para se promover.
Mas foi mesmo a internet que melhor tangenciou o feminismo em 2015. “A internet tem o poder de nos conectar. A internet é uma ferramenta poderosa de movimentação e transformação, mas principalmente de união”, teoriza Faria. “De conectar mulheres diferentes, em locais diferentes, com backgrounds diferentes, mas com histórias, traumas, medos e sonhos iguais”.A declaração, no entanto, está inserida em um contexto que deu a tônica da Hollywood de 2015. Atrizes como Jennifer Lawrence - que chegou a publicar um artigo no New York Times – Kate Winslet, Julia Robertse Rooney Mara se pronunciaram contra a diferença salarial entre homens e mulheres em Hollywood. “A questão não se trata de lutar para que celebridades ganhem mais milhões. E sim mostrar, com esses casos, que as injustiças de gênero acontecem em todas as esferas. Machismo não tem fronteiras. E é esse ensinamento que tiramos”, observa Faria quando indagada se uma discussão sobre os salários de estrelas hollywoodianas não desvirtuaria o debate.
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