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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Documentário “Bichas” fala sobre homofobia e o poder de dar pinta


Com mais de 38 mil visualizações até a tarde desta segunda-feira (22), após dois dias do lançamento, o documentário “Bichas”, do pernambucano Marlon Parente, repercute nas redes sociais com a bandeira do empoderamento homossexual a partir do relato de seis jovens gays. O filme, lançado na internet no sábado (20), mostra como a auto aceitação mudou a vida deles. A ideia do documentário surgiu depois que o criador sofreu, em setembro, uma ameaça de morte por andar de mãos dadas com outro homem.
Bruno Delgado, Igor Ferreira, Ítalo Amorim, João Pedro Simões, Orlando Dantas e João Pedro Carneiro narram desde o momento em que se descobriram homossexuais até a revelação para a família, esbarrando no preconceito social e em pensamentos de suicídio. Por fim, vem a total aceitação de quem são: bichas, não com uma conotação ruim, mas como um elogio, com orgulho de sê-lo. 
Seguindo uma ordem cronológica, da auto descoberta até vir a orientação se torna algo público, as histórias seguiram rumos diferentes. Em trecho do documentário, Orlando Dantas, 22, foi confrontado pelo pai: "ele me perguntou: " aí? Agora tu é veado? É bicha?" Mas eu não chorei. Se eu chorasse estaria me colocando como culpado de uma coisa que não sou, que é uma coisa natural. Essa coisa da não-aceitação que não é natural", diz o jovem, em vídeo.
O filme não contou com grandes pré-produções. Foram cem dias desde o início das gravações, todas dentro do apartamento do Marlon, com uma câmera emprestada e poucas noções de edição. Na internet, a página do documentário no Fecebook bomba de elogios e de pessoas se reconhecendo nas histórias contadas pelos jovens.
Assista:

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