Cartolas do Catar teriam pago pelo menos US$ 5 milhões, aproximadamente R$ 11,2 milhões, para comprar votos para que o país fosse escolhido como sede da Copa do Mundo de 2022. Documentos revelados pelo jornal britânicos Sunday Times apontam como um dos principais agentes do futebol do Catar, Mohamed Bin Hammam, atou em diversas regiões do mundo para comprar apoio. A nova revelação fez com que autoridades europeias já peçam o cancelamento da Copa no país árabe.
Bin Hammam era um dos principais aliados do presidente da Fifa, Joseph Blatter, mas caiu em desgraça com o suíço depois que, em 2011, resolveu se candidatar à presidente da Fifa, inclusive com o apoio de Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF. Bin Hammam acabou expulso da Fifa depois que foi provado que ele distribuiu dinheiro para ganhar votos para a eleição de 2011.
Agora, a imprensa britânica revela que Bin Hammam também esteve por trás do pagamento de propinas, principalmente na África. A assessoria de imprensa do Catar rejeita a acusação e alerta que Bin Hammam jamais teve qualquer papel na candidatura.
A decisão de dar a Copa para o Catar foi tomada pelos 24 membros do Comitê Executivo da Fifa, em dezembro de 2010. Mas a propina foi distribuída para um número maior de cartolas, justamente para que influenciassem na decisão de quem votaria. No caso da África, quatro cartolas votaram na eleição.
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