Estava em quarto lugar na votação online para as 100 pessoas mais influentes da Time, mas acabou por não figurar na lista deste ano. Agora, Laverne Cox marca a história da revista e enche a comunidade LGBT de orgulho.
Na entrevista à Time, a atriz falou sobre o seu sofrimento e a tentativa de suicídio. “Imaginei que seria desapontante [para a minha avó que morreu] e devastador para mim. Fui à caixa de medicamentos e encontrei uns comprimidos. Engoli e adormeci, na esperança de não acordar”, confessou.
Laverne cresceu no Alabama e sempre se considerou uma menina. “A minha professora do 3ºano disse à minha mãe que ia acabar em Nova Orleães com um vestido. Pensava que, quando atingisse a puberdade, iria começar a transformar-me numa rapariga.
Vítima de bullying, Laverne Cox tenta invocar uma consciência cultural das pessoas transgénero. Com o discurso Ain’t I A Woman?”, a atriz anda em tourné pelos Estados Unidos e discute a discriminação na presença dos media.
“Se alguém precisa de expressar o seu género numa maneira que é diferente, isso é normal, e não lhes deviam negar cuidados médicos. Não deviam ser vítimas de bullying. Não merecem ser vítimas de violência”, defendeu a atriz que não revela a sua idade.
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