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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Dilma vs Revista Veja

Capa de VEJA 2397
A presidente da República e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), usou sua propaganda eleitoral na TV nesta sexta-feira (24) para refutar as denúncias feitas em reportagem da revista "Veja" divulgada na noite de ontem.  Ela chamou a reportagem de "terrorismo eleitoral articulado pela revista por seus parceiros ocultos". Hoje é o último dia da propaganda eleitoral.
A publicação cita um suposto depoimento do doleiro Alberto Youssef, no qual ele teria dito que Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabiam do esquema de corrupção dentro da Petrobras. Os advogados do acusado disseram desconhecer tal depoimento, e pediram "cautela" com a divulgação destas informações.
Segundo a presidente, que lidera as últimas pesquisas, o ataque foi feito pela revista "sem apresentar nenhuma prova concreta e se baseando em supostas informações de pessoas do submundo do crime". No texto, a "Veja" diz que não pretende com a reportagem "diminuir ou aumentar as chances de vitória de nenhum candidato".
A reportagem diz que Youssef "não apresentou provas das afirmações" porque o atual momento do processo serve apenas para que a polícia e o Ministério Público possam avaliar o grau de conhecimento do acusado nos esquemas de desvio.
Dilma diz ainda que o que a revista fez é "crime", e que "a Justiça livre deste país seguramente vai condená-la" pela reportagem. "O povo brasileiro sabe que não compactuo com a corrupção. Sou defensora da liberdade de imprensa, mas a consciência da nação não pode aceitar estas falsas denuncias. Os brasileiros darão a resposta à 'Veja' nas urnas, e eu, na Justiça".
A propaganda petista também citou outros episódios em que a revista teria supostamente tentado prejudicar a candidatura de petistas às vésperas das eleições: "Em 98 a revista usou o MST [Movimento dos Trabalhadores Sem Terra] para aterrorizar os eleitores, em 2002 idem. Em 2006 e 2010 também foi assim. Nenhuma destas supostas denúncias conseguiu reverter o resultado nas urnas. Mas a revista não desiste. E assim escreve um dos mais tristes episódios do jornalismo brasileiro".

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