- Os homens argentinos são os mais barrigudos da América do Sul
Muita carne, biscoitos e refrigerantes, Pouca fruta, verdura e quase nada de exercícios. Assim é a dieta dos argentinos.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) divulgou recentemente um mapa do sobrepeso e da obesidade no mundo. O estudo analisou dados de 2014 de 193 países, entre eles o Brasil. O mapa confirmou o que já se sabia: América do Norte e Europa são as regiões com mais problemas relacionados à alimentação desbalanceada. Mas a pesquisa mostrou também como essa "epidemia de gordura" avançou na América do Sul e principalmente nos países do Cone Sul.
Na Argentina, no Chile e no Uruguai, as três nações mais austrais do subcontinente, mais de 60% da população hoje tem sobrepeso. O mesmo ocorre na Venezuela. No Brasil, o índice é de 54%.
Em 2010, ano da medição anterior, Argentina e Uruguai estavam abaixo do patamar de 60%, o que mostra como a situação piorou.
O quadro mais grave na região é entre os homens, já que os três países do Cone Sul lideram o ranking regional de sobrepeso e obesidade.
Lembrando que sobrepeso é considerado quando o IMC (Índice de Massa Corporal) fica entre 25 e 30. No caso de obesidade, o IMC é superior a 30. O IMC é um indicador simples da relação entre peso e altura: calcula-se dividindo o peso de uma pessoa em quilos pela altura elevada ao quadrado (kg/m2).
A Argentina está no topo da lista: tanto em 2010 como agora, é o país com maior porcentagem de homens gordos e obesos.
O churrasco --a famosa 'parrilla' argentina-- é muito popular no país vizinho, um dos mais carnívoros do mundo.
Segundo a OMS, 63,9% dos homens argentinos têm sobrepeso, ante 63,2% dos homens chilenos, 62,4% dos uruguaios e 61% dos venezuelanos. No Brasil, o mesmo índice é de 55,6%.
Para obesidade, o índice entre homens argentinos é de 23,6%, acima dos chilenos (23,3%), uruguaios (22,5%) e venezuelanos (20,3%).
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