Para muitos, às vezes, é difícil dimensionar o tamanho da conquista de Teliana Pereira ao vencer o título do WTA de Florianópolis no último sábado. Porém, a segunda conquista deste nível na atual temporada - havia vencido o WTA de Bogotá - fez a brasileira saltar para 48ª no ranking, no grupo das 50 melhores tenistas do mundo, algo que não acontecia desde Niege Dias, quando chegou a ser 31ª colocada em 1988. Os resultados colocaram a pernambucana, certamente, como uma das três grandes tenistas do Brasil de todos os tempos - incluindo também, a maior de todas, Maria Esther Bueno, sete vezes campeã de Grand Slams em simples, numa época em que não havia ranking de jogadores. Após a criação do atual sistema, a melhor posição da maior tenista brasileira foi o 29º lugar, em 1976.
No ranking masculino, a principal movimentação foi a de Rafael Nadal, campeão do ATP 500 de Hamburgo sobre Fabio Fognini. O título no saibro fez com que o espanhol subisse uma posição no ranking, na 9ª posição, superando o canadense Milos Raonic. O italiano também ganhou pontos ao chegar à decisão e saltou do 32º para o 27º lugar no ranking da ATP. A queda mais acentuada foi a de Vasek Pospisil, que saiu do 29º para 49º, caindo 20 posições no total.
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