A final da Copa do Mundo de Rúgbi recebeu um dos mais tradicionais clássicos do esporte. Diante de mais de 80 mil pessoas em Londres, Nova Zelândia e Austrália disputavam mais do que a taça, brigavam por uma supremacia. Rivais históricos, cada um entrou na decisão com dois títulos mundiais, buscando o tri em uma disputa particular. Conhecidos como All Blacks, os neozelandeses levaram a melhor por 34 a 17 no estádio Twickenham. O time repetiu as Copas de 1987 e 2011 e voltou ao topo.
Como de costume, os neozelandeses abriram os trabalhos com a Haka, dança tradicional Maori que virou marca registrada da seleção. Mais do que uma forma de intimidar os adversários, a população da Nova Zelândia aponta o ritual como uma forma de homenagear o oponente. O barulho ecoou pelo estádio.
O ritmo intimidador se manteve no primeiro tempo do jogo. Os ''All Blacks'' tomaram conta das ações na partida, mostrando agressividade. Seguros na defesa, mantiveram a posse de bola e conseguiram passar pelos australianos. Algumas vezes. Fecharam a primeira etapa com vantagem de 16 a 3 sobre uma Austrália que não conseguia imprimir força em suas ações de ataque.
A tônica não mudou na segunda etapa da final. Os australianos lutavam em busca de uma recuperação, mas quem conseguiu ampliar primeiro o marcador foram os jogadores da Nova Zelândia, com 21 a 3. Perto da reta final, os australianos enfim melhoraram o ritmo, diminuindo de forma significativa a vantagem: 21 a 17, faltando 15 minutos para o fim. O ânimo, no entanto, foi impedido com um balde de água fria quase na sequência, quando os All Blacks voltaram a ampliar, com mais 10 pontos de vantagem. A partir daí, a Austrália não pôde mais segurar os rivais. Os neozelandeses apenas esperaram o tempo esgotar para celebrar o terceiro título.
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