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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Emma Watson e Malala Yousafza se encontram em Londres

Emma entrevista Malala e fala sobre feminismo. (Foto: Reprodução/Facebook)
A atriz Emma Watson se encontrou, em Londres, com a paquistanesa Malala Yousafza, no lançamento do documentário “He named me Malala” (“Malala, no Brasil). Ao conversarem, Malala afirmou que se sentiu encorajada a dizer que é feminista depois de ouvir um discurso proferido pela inglesa no ano passado. (veja o vídeo aqui)
A atriz britânica ficou conhecida pelo papel de Hermione na franquia "Harry Potter". Ela foi nomeada, em junho de 2014, como embaixadora da boa vontade da agência ONU Mulheres. Três meses depois, fez um discurso sobre feminismo em uma conferência na ONU – seu objetivo era engajar os homens na luta pela desigualdade que atinge as mulheres.

Malala, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz 2014, se identificou com os argumentos da atriz na ocasião – a paquistanesa é conhecida por batalhar pelo direito das meninas à educação em seu país, dominado pelos talibãs. Ela levou um tiro na cabeça, aos 15 anos, quando saía da escola. Era uma reação do movimento islâmico que não aceita a educação feminina.
“Após ouvir um discurso seu, eu decidi que não há nada de errado em se considerar feminista. Então, eu sou uma feminista e todos nós deveríamos ser feministas, porque feminismo é uma outra palavra para igualdade”, disse Malala, durante a conversa com Watson.

A paquistanesa também afirmou que seu pai, Ziauddin, dono da escola onde ela estudava, é um exemplo a todos os homens e se intitula feminista. “Quando eu ouvi essa palavra pela primeira vez, escutei algumas reações positivas e outras negativas. Eu hesitei em dizer: sou feminista ou não?”, conta.

No Facebook, Emma Watson compartilhou o vídeo que registra a conversa das duas e escreveu um texto em agradecimento a Malala. “Ela tem a força de suas convicções junto com um tipo de determinação que eu raramente encontro”, diz, em referência à menina.

Emma pede apoio, junto com Malala, pela igualdade de gêneros. “Não vamos tornar assustador vocês dizerem que são feministas. Eu quero fazer isso da forma mais cordial e inclusiva possível. Vamos dar as nossas mãos e caminhar para produzir alguma mudança real”, escreveu.

Atualmente, Malala vive na cidade inglesa de Birmingham com sua família – eles se mudaram após a tentativa de assassinato. Ela estuda história, matemática, religião e planeja entrar na Universidade de Oxford, na Inglaterra, ou de Stanford, na Califórnia, Estados Unidos.

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