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terça-feira, 4 de março de 2014

Brasil é o terceiro país do mundo em consumo de produtos de beleza

O que é belo enche os olhos. Pegando carona nessa máxima, a indústria brasileira vem percebendo há muito tempo que o ramo da beleza é sinônimo de bons negócios. E não é para menos, já que, segundo dados da Euromonitor, agência que estuda a indústria e o mercado nacional, há mais de 15 anos, o setor de Produtos de Higiene e Beleza apresenta no país um crescimento anual de 10%, empregando nada menos do que cerca de 5,7 milhões de pessoas. Esse número coloca o Brasil no terceiro lugar do ranking mundial no que diz respeito ao consumo de produtos de beleza, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão.
Como consequência, o aquecimento desse mercado tem feito do país palco de grandes feiras internacionais, como a Beauty Fair, considerada a segunda maior do mundo em beleza profissional, com a apresentação de novidades em produtos e tendências de comportamento e gestão do segmento. Conforme dados divulgados pela organização do evento, na edição 2013, a feira movimentou cerca de R$ 450 milhões em volume de negócios.
 
 
Dados apontados pela Associação Brasileira da Indústria Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) afirmam que, no Brasil, existem 1.659 empresas atuando no mercado de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, sendo que dessas, 732 estão localizadas no estado de São Paulo. Em relação ao mercado mundial, conforme a Euromonitor, o Brasil é o primeiro mercado em desodorante; o segundo em produtos infantis, masculinos, de higiene oral, de proteção solar, de perfumaria e de banho; o terceiro em itens para cabelos e cosmético; o sexto em pele e o oitavo em depilatórios.

Conforme lembra Cristina Duarte, coordenadora do curso de Estética da Universidade Anhembi Morumbi, o setor de beleza profissional também conta com grande participação na geração de empregos, contabilizando cerca de 60 mil postos diretos e 3,5 milhões indiretos. “Uma parte destes postos de trabalho é em salões de beleza. O enorme crescimento do mercado da beleza e o investimento anual de milhões de dólares em cosméticos têm chamado a atenção para a capacitação de profissionais aptos a atender as necessidades desse mercado, com uma formação diferenciada e especializada na área”, ressalta a coordenadora.
Sara (Foto: Divulgação)Sara Gonçalves, coordenadora de pós-graduação
das Faculdades Oswaldo Cruz (Foto: Divulgação)
Para a farmacêutica Sara Gonçalves, coordenadora dos cursos de pós-graduação em Perfumaria, Tricologia Cosmética e Cosmética Avançada das Faculdades Oswaldo Cruz, o mercado ficou mais seletivo, uma vez que agora há profissionais mais bem preparados. “Isso causou uma corrida pela busca de conhecimento e certificação por parte dos profissionais que já atuavam no mercado apenas em nível técnico, ou profissionalizante. As próprias empresas, diante da grande demanda de profissionais, acabam optando pelos mais qualificados”, ressalta Sara. .
Beleza masculina
Já foi tempo em que cosmético era sinônimo de produtos destinados exclusivamente às mulheres. Cristina aponta que, segundo pesquisas, nos últimos anos, os homens recriaram seu estilo e hoje manifestam, de forma mais direta, o desejo de cuidar da saúde e da aparência. “Cada vez mais vaidosos, eles querem investir na imagem pessoal, não só pela estética, mas também pela saúde e qualidade de vida. Felizmente, os homens encontram uma infinidade de tratamentos e de produtos disponíveis no mercado que contribuem para manter a aparência jovem e saudável por mais tempo, minimizando os impactos da idade”, ressalta.

Sara e Cristina dividem a mesma opinião, destacando que a participação dos homens no mercado aumentou não só no que diz respeito ao consumo de produtos, mas também à demanda  de serviços ligados à beleza. “De olho nessa tendência, as clínicas de estética vêm reservando um espaço dedicado especialmente a este público, o que proporciona um atendimento personalizado, com mais conforto ao cliente, sendo considerado o principal fator para o aumento da procura dos homens pelos tratamentos estéticos. Em média, eles gastam cerca de mil reais em um tratamento específico e já são responsáveis pelo aumento de 15% no faturamento em clínicas de estética”, aponta Cristina.

No que diz respeito ao consumo, Sara destaca que os homens consomem, em maior quantidade, os produtos de higiene, como sabonetes, desodorantes, pasta de dentes, cremes para barbear, loções e géis pós-barba, shampoos, condicionadores e géis para os cabelos, entre outros itens. “Em menor proporção, eles procuram produtos para pele, como hidratantes e fotoprotetores, além dos perfumes, é claro”, lista a farmacêutica.

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