Todo ano é a mesma coisa. A gente tá mega atarefado na vida, cheios de séries para assistir e ainda chegam à TV mais séries viciantes.
Em 2015, não foram poucas as séries que chegaram já deixando um gostinho de quero mais para 2016. Por isso, a gente resolveu listar as 15 melhores novidades do ano na TV, explicando o motivo de termos ficado tão viciados, claro! ;)
Empire
Uma das primeiras grandes séries a estrear em 2015 foi a ótima “Empire”, um novo drama musical da TV norte-americana.
A série, que fala de uma poderosíssima família da indústria musical do hip-hop nos EUA, chegou fazendo tanto sucesso que, no mesmo ano da sua estreia, “Empire” já está na sua segunda temporada!
Com certeza os maiores destaques da série são as atuações de Terrence Howard e Taraji P. Henson e também as diversas participações especiais de grandes nomes da música como Courtney Love, Mary J. Blige e Rita Ora.
Agent Carter
Logo no comecinho do ano estreou na TV a série “Agent Carter”, mais uma produção da Marvel extraída do seu Universo Cinematográfico. Quem viu “Capitão América – O Primeiro Vingador” deve se lembrar da Hayley Atwell como a Peggy Carter, uma militar que não só ajudou o Steve Rogers (Chris Evans), como se tornou seu grande amor.
Só esse ano, a personagem já apareceu em “Vingadores – Era de Ultron” e em “Homem-Formiga”, mas antes disso tudo, lá em janeiro, sua série própria estreou mostrando a origem da S.H.I.E.L.D. e, pela primeira vez, uma personagem feminina ar-ra-san-do no papel principal!
A série também se destaca pelas maravilhosas atuações de Domic Cooper como Howard Stark, o pai do Homem de Ferro, e James D’Arcy como seu fiel mordomo Jarvis, inspiração para o sistema operacional criado por Tony Stark no futuro.
Better Call Saul
No mês seguinte, em fevereiro, estreou na TV norte-americana (e na Netflix no resto do mundo) a série “Better Call Saul”, a luz no fim do túnel para os órfãos de “Breaking Bad”.
É que a nova série se trata de um spin-off do seriado estrelado por Walter White (Bryan Craston), focado, dessa vez, no advogado pilantra Saul, vivido por Bob Odenkirk, que inclusive ganhou, dias atrás, uma indicação ao Globo de Ouro pelo papel.
Mesmo se tratando de uma série derivada, “Better Call Saul” é maravilhosa por si só e se manteve por 10 episódios de forma independente da original. Com muito humor, mostrando um Saul que ainda se chamava Jimmy McGill, muito antes de encontrar Walter White.
Demolidor
“Demolidor” foi a primeira das grandes estreias da Netflix em 2015, que não foram poucas, como a gente vai ver mais para frente. Até o mês passado, inclusive, havia sido a melhor estreia do ano, em nossa humilde opinião.
A nova série da Marvel traz uma versão muito mais madura do personagem que já foi de Ben Affleck nos cinemas em 2003. O Charlie Cox entrega um Matt Murdock interessantíssimo, habilidoso, gato e cheio de mistério. Além dele, se destaca na série o grande vilão, o Senhor do Crime vivido por Vincent D’Onofrio.
Com referências aos “Vingadores”, “Demolidor” faz uma ótima introdução ao grupo dos “Defensores”, mostrando a luta contra uma violência desesperadora na região de Hell’s Kitchen, em Nova York.
Unbreakable Kimmy Schmidt
Para quem quis fugir de drama ou séries mais violentas, “Unbreakable Kimmy Schmidt” foi a melhor pedida no assunto comédia bobinha – o que de forma alguma vem a ser algo pejorativo.
Estrelada pela ótima Ellie Kemper e criada e produzida por Tina Fey, que faz uma pontinha nos episódios finais, “Unbreakable Kimmy Schmidt” traz um humor mais inocente, agradável e gostoso de assistir.
Entre os seus grandes trunfos sem dúvida está o elenco, que revelou ao mundo o grande talento cômico de Tituss Burgess e Jane Krakowski – que, apesar de não serem novatos, tiveram uma oportunidade de mostrar como são maravilhosos.
Isso sem falar, claro, na participação mais que especial do Jon Hamm, nosso eterno Don Drapper de “Mad Men”, como o louco vilão da história. <3
Grace and Frankie
Ai, que série fofa! Outro acerto lindo da Netflix este ano foi “Grace and Frankie”, estrelada pelas veteranas Jane Fonda e Lily Tomlin.
Com um plot interessantíssimo – de duas mulheres de 70 anos que descobrem que seus maridos são gays e vão casar -, a série se desenvolve numa comédia leve e super agradável de assistir.
Para você ter uma ideia do poder da série, agora no final de 2015, antes mesmo da estreia da segunda temporada, “Grace and Frankie” já foi renovada para o seu terceiro ano!
Sense8
Para muitos, “Sense8” foi a grande estreia de 2015. A gente acha que foi “Jessica Jones”. Mas isso não importa, o que realmente importa é que “Sense8” teve uma estreia maravilhosa e ajudou a fazer a gente ver uma TV com qualidade de cinema.
Criada e dirigida pelos irmãos Wachowski, da trilogia “Matrix”, a série da Netflix cativou o público não só pela sua história misteriosa e com muita ação, mas principalmente por ser uma grande ode à liberdade e ao respeito das diferenças.
Pela primeira vez em sabe-se-la quanto tempo a TV ganhou uma série tão diversa culturalmente, e que ao mesmo tempo nos presenteia com uma história instigante. Mais um ponto para a Netflix.
Mr. Robot
“Mr. Robot” é outra nova série destruidora. Mal chegou e já concorre a melhor série dramática no Globo de Ouro 2016 e ainda tem uma indicação para o Rami Malek como melhor ator de drama!
Na série, Malek é Elliot Alderson, um jovem com sociofobia que trabalha como programador de uma empresa de segurança virtual, onde se comunica com as pessoas hackeando-as. Ele então acaba sendo recrutado por um tal de “Mr. Robot” para agir com um time de hackers.
Parece interessante, né? E é! Esse plot fez a gente se interessar pela série e garantimos que não nos decepcionamos!
Scream
Assim que foi divulgado que a clássica franquia de terror “Pânico” seria adaptada em uma série de TV, todo mundo ficou preocupado. Mas a MTV fez um belo trabalho transformando o filme numa das séries teens mais legais de 2015.
Dessa vez, com uma nova máscara, o assassino se insere no mundo atual e a trama se mistura com acontecimentos comuns ao mundo moderno e virtual.
Narcos
Falem o que quiser do sotaque do Wagner Moura, mas sua atuação como o traficante colombiano Pablo Escobar em “Narcos” foi sem dúvidas um dos marcos na sua carreira – que rendeu inclusive uma indicação ao Globo de Ouro de 2016 como melhor ator de drama.
Wagner nos deu um Escobar misterioso, intrigante e ao mesmo tempo calmo e ameaçador. Ah, e temos que aplaudir também o muso Boyd Holbrook como o agente Steve Murphy, que narra toda a história.
Não foi das séries mais viciantes, temos que concordar, mas temos também que reconhecer o ótimo trabalho do diretor brasileiro José Padilha.
A gente, claro, ainda parabeniza a série por, já na sua primeira temporada, conseguir abocanhar uma indicação a melhor série dramática no Globo de Ouro 2016.
Supergirl
Que ano para as heroínas na TV, né? Em 2015 a sobrinha do Superman, a Supergirl, chegou com toda a sua força nas telinhas, se juntando a Jessica Jones e Peggy Carter no hall das protagonistas femininas das séries baseadas em quadrinhos.
Estrelada por Melissa Bernoist, de “Glee”, a série tem até uma boa qualidade das suas cenas de ação – que são sim muito boas para um programa de TV aberta.
Apesar de estar com a sua audiência gradativamente caindo, “Supergirl” é a prova de que os estúdios podem e devem investir em séries de super-heroínas – afinal, mesmo com essa queda, a série está com uma audiência bem maior do que a DC estava prevendo.
Fear The Walkind Dead
Outra estreia grandiosa do ano de 2015 foi “Fear The Walkind Dead”, o aguardado spin-off da amada série de zumbis.
Com o mesmo estilo da original, a nova série também cativou o público e fez tanto sucesso que já está com sua segunda temporada confirmada: e com nove episódios a mais que o primeiro ano!
Scream Queens
“Scream Queens” é ruim. Mas “Scream Queens” foi feita para ser ruim, trash, escrachada, exagerada, e o Ryan Murphy acertou muito bem nessa proposta.
A série resgata aquele humor dos primeiros “Todo Mundo em Pânico” com cenas hilárias clássicas, como o da Ariana Grande sendo morta – não sem antes postar isso nas redes sociais. Hahahaha!
Master of None
Para quem ficou com saudades do Aziz Ansari com o fim de “Parks and Recreation”, ou mesmo para quem nunca havia falado do comediante, “Master of None” é uma delicinha.
A série é praticamente uma autobiografia dele e mostra com muito bom humor questões como racismo e sexismo, ao tratar principalmente da falta de oportunidades de indianos no show bizz e ainda assuntos como relacionamentos familiares e amorosos.
Jessica Jones
Olha só que maravilhoso: a gente começou o ano com uma mulher forte, a Peggy Carter, e terminou com essa maravilhosa Jessica Jones, vivida pela atriz Krysten Ritter. E o melhor é que as duas estão no mesmo universo cinematográfico da Marvel. <3
Na nossa modesta e humilde opinião, “Jessica Jones” foi a melhor estreia do ano na TV. O motivo? Além de ser altamente viciante, a série é uma grande metáfora para a situação histórica das mulheres, já que mostra uma protagonistas que foi abusada física e psicologicamente por um homem dominador e que não entende que a personagem tinha o direito de dizer não.
Além disso, como uma série baseada em quadrinhos, “Jessica Jones” tem um equilíbrio maravilhoso do enredo com as cenas de ação – não é só pancadaria o tempo inteiro
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