O modelo e segurança do metrô de São Paulo, Guilherme Leão, de 23 anos, voltou a ser notícia nesta terça-feira (22). Se no ano passado ele chamou a atenção em todo o Brasil pela sua aparência física, desta vez ele foi protagonista tirando vantagem do seu porte físico ao agredir um estudante dentro da Estação Sé, da Linha 3-Vermelha do metrô paulistano, no centro da capital.
Após um protesto de estudantes secundaristas na tarde de segunda-feira (21), alguns entraram na estação para embarcar – segundo os seguranças, um grupo queria pular as catracas. Um dos jovens, Heudes Cássio Oliveira, de 18 anos, aluno do 3º ano do ensino médio da Escola Estadual Fernão Dias, em Pinheiros, acabou encurralado pelos seguranças.
Ligado também ao Movimento Passe Livre (MPL), Heudes foi um dos líderes na primeira escola a ser ocupada com estudantes que não querem a reorganização do ensino estadual paulista – medida que, posteriormente, foi revogada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e proibida em 2016 pela Justiça. O ato de segunda-feira era justamente mais um contra o projeto do Palácio dos Bandeirantes.
Nas imagens, o estudante aparece correndo dos seguranças e é atingido pelos cassetetes várias vezes. Em uma delas, o homem que aparece é Guilherme Leão, que acaba inclusive sendo contido por um colega do metrô.
Um outro vídeo, do coletivo Observadores Legais e compartilhado pelosAdvogados Ativistas, mostra mais detalhes do tumulto.
No ano passado, Leão virou notícia ao seu eleito como o ‘segurança mais gato’ do metrô da capital. Com 1,87m e musculoso, o segurança é modelo há cinco anos, tendo realizado trabalhos inclusive fora do País, conforme disse em julho deste ano aoGShow.
“Continuo trabalhando lá sim, mas faz um tempo que estou em um grupo descaracterizado. Depois do boom, estava complicado conseguir trabalhar normalmente por causa do assédio. As pessoas me paravam para tirar foto, conversar, elogiar, cantar... Hoje está mais tranquilo, talvez pelo fato de eu não estar aparecendo frequentemente de uniforme como antes”.
Na página de Leão no Facebook, as primeiras críticas já apareceram.
Até o momento, a direção do Metrô de SP não se pronunciou sobre o ocorrido ou a respeito de eventuais excessos ocorridos na Estação Sé.
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