Em 2014, a maré que conduziu Gabriel Medina a ser o primeiro brasileiro campeão mundial de surfe e colocou em evidência nomes como Adriano de Souza e Filipe Toledo fez a boa fase do país ganhar o apelido de Brazilian Storm (Tempestade Brasileira, traduzindo para o português). Mas aí veio 2015 para mostrar que essa tempestade não era passageira.
O encerramento da temporada deste ano da World Surf League (WSL), nas tradicionais ondas de Pipeline, no Havaí, nesta quinta-feira, consagrou o domínio brasileiro tanto na divisão de elite quanto na de acesso mundial.
A começar por Mineirinho, de 28 anos, campeão mundial na elite pela primeira vez, após avançar à final no Havaí e ser ajudado pela eliminação do australiano Mick Fanning, que liderava o ranking da WSL e caiu ante Medina na semifinal. O paulista, que já foi o melhor do mundo na categoria júnior (2004) e na divisão de acesso (2011), finalizou a conquista inédita vencendo a etapa de Pipeline, batendo o amigo Gabriel Medina na decisão.
Com o resultado, o Brasil triunfou em seis das 11 etapas do calendário. Foram três vitórias de Toledo, duas de Mineirinho e uma de Medina. Por conta da temporada positiva, o país terá dez surfistas na divisão de elite em 2016. Entre eles estão Caio Ibelli, campeão da divisão de acesso, e Ítalo Ferreira, eleito o Novato do Ano.
Embora não tenha conseguido chegar ao bicampeonato, Gabriel Medina obteve um feito inédito: se tornou o primeiro brasileiro a conquistar a Tríplice Coroa Havaiana, ou seja, foi o surfista que mais pontos somou nas três etapas disputadas na ilha no fim do ano. Além de finalista do Pipe Masters, em Pipeline, ele chegou às semifinais dos QS 10.000 de Haleiwa e Sunset Beach.
Espere por mais tempestade brasileira nas ondas pelo mundo em 2016
0 comentários:
Postar um comentário