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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Presidente da Academia promete mudanças para aumentar diversidade no Oscar


A discussão mais séria do momento em Hollywood é essa: a completa falta de diversidade entre os indicados nas categorias de atuação do Oscar 2016.
Dos 20 concorrentes desse ano, nenhum é negro, são todos brancos. E no ano passado foi a mesma coisa. E não, não foi por falta de opção. Só nos últimos meses tivemos ótimas atuações de Will Smith em “Concussion” e Michael B. Jordan em “Creed – Nascido Para Lutar”. Isso sem falar no desempenho fenomenal de Idris Elba em “Beasts of no Nation”, filme da Netflix que rendeu a ele indicação ao Globo de Ouro.
Vários nomes em Hollywood como o cineasta Spike Lee e Jada Pinkett-Smith já anunciaram que irão boicotar a premiação e agora até mesmo Cheryl Boone Isaacs (foto acima), presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que entrega o Oscar todos os anos, está publicamente insatisfeita com a situação.
Isaacs divulgou uma declaração em que parabeniza os concorrentes deste ano, mas promete mudanças urgentes na Academia para ampliar a diversidade nas próximas cerimônias.
“Eu gostaria de reconhecer o maravilhosos trabalho dos indicados desse ano. Enquanto nós celebramos suas extraordinárias conquistas, eu estou ao mesmo tempo de coração partido e frustrada em relação à falta de inclusão. Essa é uma difícil, mas importante conversa, e é tempo para grandes mudanças. A Academia está tomando medidas dramáticas para alterar a formação dos nossos membros. Nos dias e semanas que virão, nós iremos conduzir uma revisão dos nossos membros, em ordem de trazer uma mais que necessária mudança na diversidade da nossa turma de 2016 em diante.
Como muitos de vocês sabem, nós temos implementado mudanças para diversificar nossos membros nos últimos quatro anos. Mas as mudanças não estão chegando na velocidade que desejamos. Nós precisamos de mais, melhor e mais rápido.
Isso não é novo para a Academia. Nos anos 1960 e 70 precisamos recrutar jovens membros para continuar vitais e relevantes. Em 2016, o obrigatório é a inclusão em todas as suas facetas: gênero, raça, etnia e orientação sexual. Nós reconhecemos as preocupações da nossa comunidade, e eu agradeço a todos vocês que me procuraram nesse nosso esforço de seguir em frente juntos.”
Em um discurso no parlamento britânico, o esnobado pelo Oscar ator Idris Elba comentou que o problema da falta de diversidade não é exclusividade dos EUA, de Hollywood ou apenas do cinema. Protagonista da série da BBC “Luther”, ele comentou sobre o problema também na TV.
“As pessoas no mundo da TV geralmente não são as mesmas pessoas do mundo real. E há uma lacuna ainda maior entre as pessoas que fazem TV e as que assistem. Eu deveria saber, eu vivo no mundo da TV. E mesmo com a grande quantidade de ‘realities’ na TV, isso ainda não condiz com a realidade. As mudanças estão vindo, mas está levando algum tempo”.
Ambos os discursos a gente achou lá na página da Entertainment Weekly.

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