sexta-feira, 2 de setembro de 2016
Famosos
Wagner Moura está no centro das atenções. Com a segunda temporada de Narcos, que será liberada pela Netflix nesta sexta-feira (2), o ator também viu sua procura em Hollywood aumentar. Mas é no cenário político do Brasil que a capa de setembro da GQ Brasil está de olho: ele é um dos artistas mais explicitamente contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Dilma é uma presidente muito incompetente. Nunca votei nela e já batia no governo desde 2013. Reconheço o progresso que o PT fez para diminuir a desigualdade social, mas o ciclo do PT acabou, caiu de maduro, de corrupto e incompetente”, explica ele.
“Não sou petralha nem coxinha, essa polarização besta que existe no Brasil agora. Normalmente, a inteligência mora no espaço do meio. Mas acho que o impeachment foi uma manobra de interesses escrotos com os mesmos atores de 1964, com exceção dos militares. Quando a bonança deixou de favorecer a esse segmento da elite, aplica-se a velha solução latino-americana: tirar e colocar quem eles querem. Isso é golpe. E não posso compactuar.”
Em entrevista concedida à Variety, Moura destacou que viver Pablo Escobar concedeu a ele um destaque importante na mídia internacional. "Agora as pessoas dizem, 'Este é o cara que fez o Pablo', e não 'Este é aquele cara brasileiro'", declarou, afirmando que pretende dar foco ao filme que vai dirigir, uma cinebiografia de Carlos Marighella, durante os próximos meses:
"Interpretar Pablo foi uma coisa muito forte. Estou feliz de não ter que trabalhar como ator pelo menos no próximo ano. Qualquer coisa que eu fizesse estaria completamente impregnada pelo Pablo. Preciso me libertar dele por um tempo."
Fonte: GQ,Adorocinema
Wagner Moura é capa da GQ Brasil e confirma que fará pausa na atuação depois de 'Narcos'
Wagner Moura está no centro das atenções. Com a segunda temporada de Narcos, que será liberada pela Netflix nesta sexta-feira (2), o ator também viu sua procura em Hollywood aumentar. Mas é no cenário político do Brasil que a capa de setembro da GQ Brasil está de olho: ele é um dos artistas mais explicitamente contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Dilma é uma presidente muito incompetente. Nunca votei nela e já batia no governo desde 2013. Reconheço o progresso que o PT fez para diminuir a desigualdade social, mas o ciclo do PT acabou, caiu de maduro, de corrupto e incompetente”, explica ele.
“Não sou petralha nem coxinha, essa polarização besta que existe no Brasil agora. Normalmente, a inteligência mora no espaço do meio. Mas acho que o impeachment foi uma manobra de interesses escrotos com os mesmos atores de 1964, com exceção dos militares. Quando a bonança deixou de favorecer a esse segmento da elite, aplica-se a velha solução latino-americana: tirar e colocar quem eles querem. Isso é golpe. E não posso compactuar.”
Em entrevista concedida à Variety, Moura destacou que viver Pablo Escobar concedeu a ele um destaque importante na mídia internacional. "Agora as pessoas dizem, 'Este é o cara que fez o Pablo', e não 'Este é aquele cara brasileiro'", declarou, afirmando que pretende dar foco ao filme que vai dirigir, uma cinebiografia de Carlos Marighella, durante os próximos meses:
"Interpretar Pablo foi uma coisa muito forte. Estou feliz de não ter que trabalhar como ator pelo menos no próximo ano. Qualquer coisa que eu fizesse estaria completamente impregnada pelo Pablo. Preciso me libertar dele por um tempo."
Fonte: GQ,Adorocinema
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