O jornalista dinamarquês Mikkel Keldorf, que em abril provocou polêmica ao anunciar que desistiu de cobrir a Copa do Mundo, lançou nesta quinta-feira (29) um documentário sobre o Brasil. O filme "O preço da Copa" ("The price of the World Cup", no título em inglês), com cerca de 29 minutos de duração, pode ser visto no canal de Keldorf no YouTube.
No material de divulgação do documentário, o autor justifica o que ele chama de "boicote" à Copa: "Meu ingresso da Copa tem manchas do sangue de crianças de rua". O anúncio da desistência de Keldorf foi feito em texto publicado em seu perfil no Facebook.
De acordo com o relato, ele havia chegado ao país em setembro de 2013. Cinco meses depois, se deu conta de que preferia voltar à Dinamarca antes mesmo do início da Copa. O currículo de Keldorf informa que ele tem 27 anos e estudou português, História do Brasil e Documentário na PUC-Rio.
"O preço da Copa", segundo a nota, fala sobre "as populações nas camadas mais baixas da sociedade". "Um dos principais temas do filme é a condição das crianças de rua no Brasil, e as denúncias de que elas seriam alvo de grupos de extermínio, como parte da 'limpeza' das capitais em preparação para a Copa do Mundo." O texto não cita casos específicos.
De acordo com o relato, ele havia chegado ao país em setembro de 2013. Cinco meses depois, se deu conta de que preferia voltar à Dinamarca antes mesmo do início da Copa. O currículo de Keldorf informa que ele tem 27 anos e estudou português, História do Brasil e Documentário na PUC-Rio.
"O preço da Copa", segundo a nota, fala sobre "as populações nas camadas mais baixas da sociedade". "Um dos principais temas do filme é a condição das crianças de rua no Brasil, e as denúncias de que elas seriam alvo de grupos de extermínio, como parte da 'limpeza' das capitais em preparação para a Copa do Mundo." O texto não cita casos específicos.
No desabafo que publicou no Facebook, Kelforf já mencionava o assunto, ao falar de sua passagem em março por Fortaleza. "Falei com algumas pessoas que me colocaram em contato com crianças da rua, e fiquei sabendo que algumas estão desaparecidas. Muitas vezes, são mortas quando estão dormindo à noite em área com muitos turistas", descreveu. Em seguida, se perguntou: "Por quê? Para deixar a cidade limpa para os gringos e a imprensa internacional? Por causa de mim?".
Pouco depois, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que não havia registro de mortes de crianças em situação de rua em Fortaleza: "A Delegacia Geral da Polícia Civil frisa que não existem denúncias em suas delegacias sobre a alegação do suposto jornalista dinamarquês".
Pouco depois, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que não havia registro de mortes de crianças em situação de rua em Fortaleza: "A Delegacia Geral da Polícia Civil frisa que não existem denúncias em suas delegacias sobre a alegação do suposto jornalista dinamarquês".
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