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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Não é amor! “Cinquenta Tons de Cinza” é sexo e sacanagem nas telonas!

A febre literária “Cinquenta Tons de Cinza”, ficção de E.L. James, finalmente está chegando aos cinemas. Nós fomos ver antes da estreia, que acontece na quinta-feira agora (12/2), e ficamos chocados. Por vários motivos. Pelo bem, pelo mal, pela música e também por causa das safadezas e das cenas de sexo, claro!

No cinema, as aventuras amorosas e sexuais de Anastasia Steele, uma estudante de literatura que se apaixona por um empresário milionário chamado Christian Grey, não chegam a ser tão explícitas quanto no livro. Em vez disso, o longa aposta mesmo é no jogo pesado de sedução, o único grande trunfo da direção da britânica Sam Taylor-Johnson.
O filme é, basicamente, um cabo de guerra entre as duas motivações dos personagens principais: de um lado, Anastasia exigindo por paixão e, na outra extremidade, o Christian Grey só pensando na putaria.
“Cinquenta Tons de Cinza” consegue ser sexy para grandes audiências não saírem da sala de cinema e, durante todo o tempo, toma cuidado para não cair na vulgaridade. Em muitas cenas de sexo, por exemplo, o filme parece driblar o espectador, não mostrando muito ali e aqui, cortando, editando, trazendo closes dos rostos dos atores e usando da eficiente trilha-sonora para dar o clima de excitação.
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Quando o filme deixa claro que Anastasia e Christian Grey vivem um romance, Grey a convida para “brincar” na famosa salinha de S&M e a gente é lembrado que esse filme também é, basicamente, sobre as peripércias sexuais da dupla. Não é algo ruim quando isso acontece. Afinal, quando se trata das cenas românticas, o filme fica morno, bobo, inocente e a gente fica toda hora lembrando “hmmmm… é baseado numa fan-fic de Crepúsculo, né?”.
Mas vamos falar das cenas de sexo?
Certa hora, Christian Grey avisa: “não faço amor, eu fodo, e muito forte”. E o filme até que mostra isso muito bem. Os dois transam pra valer, com corpos bem expostos, pegadas violentas e muitos gemidos. Jamie Dornan afirmou que não tem nu frontal no filme, mas… Enfim, vejam com seus próprios olhos!
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As cenas de sadomasoquismo são tratadas de forma branda. Em determinado momento, faz uma introdução à cultura S&M de um jeito didático e ao mesmo tempo elegante visualmente. Mesmo assim, tudo fica meio jogado no ar, já que Anastasia passa uma boa parte do filme em dúvida sobre o tal do contrato de submissão que deve assinar para apanhar.
Fifty Shades of Grey: Watch the trailer - video
Para quem quer saber da Rita Ora: coitada, tem uma fala. Mal dá para levar em conta.
Para quem quer saber da versão sensual de “Crazy In love”: a música de Beyoncé começa numa das cenas mais intensas do filme! No exato instante que ela começa a tocar, o filme fica quente ao extremo! Toda a trilha é usada para fortalecer as cenas. Ah! O longa começa com Annie Lennox cantando “I Put a Spell On You”.
“Cinquenta Tons de Cinza” não é transgressor ou chocante nas cenas de sexo, mas pode ser novidade para uma audiência jovem que não está acostumada a ver tanta sacanagem em telas gigantes (nós vimos em IMAX! Consegue imaginar a situação?) e deixar envergonhada aquela leitora da terceira idade que adorou ler o livro escondida de todo mundo.
Um ponto fraco é a falta de química entre os personagens principais. Não tem amor, paixão ou algo que encanta na dupla de protagonistas. Quando Anastasia demonstra estar apaixonada, a gente fica sem entender o porquê, já que o personagem de Jamie Dornan não demonstra muito carinho ou recíproca. No final das contas, parece que Anastacia está confusa e que na verdade está pensando só “naquilo”.
E o filme é bem parecido com ela: dá a entender que é sobre paixão e tenta nos convencer que é sobre amor, mas é basicamente uma aventura curiosa sobre sexo. Se você é curioso como Anastasia, vai adorar a experiência.

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