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sexta-feira, 29 de julho de 2016

Salvador é a capital brasileira da traição, diz estudo


Você sabia que os homens traem mais do que as mulheres no Brasil? Pelo menos é o que afirma o estudo Mosaico 2.0, conduzida pela psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
O levantamento apontou que, entre eles, 50%, admitem já terem sido infiéis em seus relacionamentos, enquanto apenas 30% das mulheres admitem ter traído. Entre homens e mulheres, a média nacional de traição é de 40,5%.
Para chegar nesse resultado, os pesquisadores ouviram 3 mil brasileiros de sete regiões metropolitanas do país: São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, Belém, Porto Alegre e Distrito Federal. Os entrevistados – 49% de mulheres e 51% de homens – tinham entre 18 e 70 anos, com média de 35,5 anos.
A disparidade entre homens e mulheres já era esperada, segundo Carmita. Ela observa que, especialmente na cultura latina, o homem costuma não considerar relações eventuais de caráter exclusivamente sexual como algo que coloque em risco seu relacionamento com a pessoa com a qual tem um projeto de vida em conjunto.
“O homem diz que isso faz parte da natureza masculina, que ele não vai abrir mão da oportunidade”, diz Camita. Enquanto isso, quando as mulheres traem, geralmente estão insatisfeitas com seu relacionamento. “Geralmente há uma insatisfação sexual ou afetiva, por isso ela se permite”, afirma a psiquiatra
Entre as regiões abordadas pela pesquisa, Salvador é a capital recordista em traição. Lá, 45,8% da população, entre homens e mulheres, admite já ter traído. Já São Paulo é a capital com menor porcentagem de infiéis: 33,8%.
“O baiano tem uma forma mais livre de pensar sobre esse aspecto, mais descontraída. O clima da Bahia, a proximidade da praia e uma série de outros elementos vão levar a um contato físico menos reprimido. Tudo isso leva a uma maior valorização do sexo e também a uma maior liberdade em termos de possibilidades de atividades sexuais”, diz a especialista.
A faixa etária em que a traição foi admitida com maior frequência no país foi a de 41 a 50 anos, em que 53,8% da população afirma ter um histórico de infidelidade.

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