A ex-presidente Dilma Rousseff foi listada entre as ''mulheres do ano'' em uma edição especial do jornal de economia ''Financial Times''.
O nome de Dilma é o quarto em uma lista que tem como primeiro lugar a premiê britânica Theresa May, seguida pela ginasta Simone Biles e pela empresária Jean Liu, presidente da empresa Didi Chuxing (a ex-candidata a presidente dos EUA Hillary Clinton é o 10º nome da lista).
A edição se propõe a ''celebrar as conquistas das mulheres, e registrar seus fracassos'', e traz um longo perfil da presidente afastada no primeiro semestre, e uma entrevista em que ela fala do processo de impeachment e dos seus planos para o futuro.
''Para uma mulher que aguentou um duro processo político de seis meses que resultou em seu impeachment e retirada do poder, a ex-presidente brasileira Dilma Rousseff parace notavelmente relaxada'', diz o texto.
Apesar disso, diz o jornal, ela ainda demontra indignação quando fala sobre o processo que a afastou do poder (que ela chama de ''golpe'') e sobre o governo que a substituiu.
''É um governo de velhos homens brancos ricos, ou pelo menos do que querem ser ricos'', disse Dilma.
Segundo o ''FT'', o processo de impeachment foi um julgamento político. ''O verdadeiro motivo pelo qual ela perdeu o poder foi a queda na sua popularidade em meio a uma recessão crescente e uma investigação de corrupção na estatal Petrobras'', diz.
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