Desde abril de 1994, quando o primeiro cabo conectou a China à internet, o governo de Pequim empenha-se em manter o controle sobre o conteúdo online acessado pela população chinesa. De lá para cá, muitos sites foram proibidos no país. E, quando não são totalmente banidos, sofrem com a censura constante.
Nesta semana, parte dos usuários do Gmail, o serviço de e-mail do Google, que moram na China, comemoraram a retomada do acesso às contas. Bloqueios e limitações ao acesso dos usuários ao Gmail ocorrem com frequência no país, em uma tentativa das autoridades de desestimular a população chinesa a utilizar o serviço.
Veja, abaixo, oito sites populares no Brasil que estão banidos ou sofrem fortes censuras na China:
Além do site de buscas, o acesso é restrito ou proibido a outros produtos da companhia, como Google Translate e Google Earth. Nesta semana, porém, muitos usuários chineses relataram ter conseguido checar suas contas do Gmail, o serviço de e-mails do Google.
YouTube
Os chineses não acompanharam o sucesso do sul-coreano Psy e sua Gangnan Style no YouTube - o clipe de 2012 ultrapassou os 2 bilhões de visualizações este ano. O site de compartilhamento de vídeos do Google foi banido definitivamente da China em 2009.
A rede social de Mark Zuckerberg não faz parte do dia a dia dos chineses há anos. O governo alega que o Facebook é uma ferramenta de disseminação de boatos e ideias contrárias aos interesses do povo chinês.
Proibido na China desde 2009, a gigante dos tuítes de 140 caracteres pretende abrir um escritório em Hong Kong em 2015 para expandir seus negócios de marketing no mercado asiático. O serviço de microblog popular entre os chineses é o Weibo, com mais de 500 milhões de usuários cadastrados.
Wikipedia
A censura chinesa afeta também a enciclopédia cooperativa, um dos sites mais acessados no mundo. O governo da China bloqueia acesso a termos controversos no país, como "Dalai Lama", "Lista de Chineses Dissidentes" e "Democracia".
Assim como a enciclopédia Wikipedia, a rede social que conecta profissionais não foi 100% proibida na China, mas seu conteúdo é submetido ao pente fino dos censores chineses. Lançado no país em fevereiro deste ano, o LinkedIn precisa bloquear artigos publicados por seus usuários com frequência.
Dropbox
Em junho de 2014, as autoridades chineses cortaram o acesso ao Dropbox, serviço de sincronização e armazenamento de dados em nuvem popular em diversos países. Na China, porém, o bloqueio não afetou muitos usuários, já que o gigante chinês da internet Baidu oferece serviço similar no país.
New York Times
Além do tradicional New York Times, outras grandes redes globais de notícias, comoWall Street Journal, Reuters e Bloomberg, vêm sendo bloqueados na China nos últimos meses. Em outubro, a britânica BBC anunciou que a versão em inglês de seu site estava sofrendo bloqueio chinês.
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