O Brasil subiu oito posições e chegou ao 16º lugar no ranking de felicidade divulgado pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN, na sigla em inglês), uma iniciativa da ONU.
O país mais feliz do mundo, segundo a pesquisa, é a Suíça, seguida por Islândia, Dinamarca, Noruega e Canadá.
Já o país mais triste é Ruanda, que sofreu com um genocídio nos anos 1990. A Síria, assolada por uma guerra civil, também está entre os menos felizes, assim como Togo, Burundi e Benin.
O índice considerou 158 países com base em dados do instituto de pesquisa Gallup.
O ranking é baseado no quanto as pessoas se consideram felizes, mas ele estima também o quanto dessa felicidade se deve a variáveis como PIB per capita, expectativa de vida, níveis de corrupção e liberdades individuais.
Contaram a favor do Brasil a expectativa de vida e o apoio social (que significa ter com quem contar em situações problemáticas).
O Brasil havia ficado em 24º lugar na última edição do ranking, em 2013. Os pesquisadores afirmam que os brasileiros dizem se sentir mais felizes atualmente, mas que a melhora na posição do país não se deve a nenhuma grande alteração em outros fatores.
O objetivo do ranking é influenciar em políticas públicas.
"Cada vez mais a felicidade é considerada uma medida adequada de progresso social e um objetivo da política pública", diz o relatório.
"Um número cada vez maior de governos nacionais e locais estão usando dados sobre felicidade na busca por políticas que possam permitir que as pessoas tenham uma vida melhor".
O SDSN é composto por integrantes do meio acadêmico, de governos e do setor privado. O primeiro relatório foi lançado em 2012.
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